Sou sim a favor da vida!

Estou escrevendo este texto em resposta a comentários recebidos (não aqui) sobre o texto anterior:

Em primeiro lugar, quero deixar bem claro que sou a favor da vida. E por isso mesmo que vou votar 1 (não), se o desarmamento fosse para todos (inclusive os bandidos), ai sim votaria no 2 (sim), mas tirar das mãos do cidadão o direito de defender sua própria vida eu não concordo.

Sou a favor da vida, da vida de todos, sou contra a violência a toda forma de maldade, sou a favor da educação para que as pessoas sejam mais cultas, sou a favor de gastos com a saúde e conscientização, e não a uma organização que não consegue dar conta da violência, dos roubos, assaltos, seqüestros, assassinatos e muitos outros, e que querem tirar a arma do cidadão para dizer que o problema foi resolvido.

E proibir ao meu ver, não vai adiantar em nada. As armas podem continuar sendo feitas, e por baixo dos panos, em bocas de lixo, e a venda será bem mais fácil, sem burocracia, nota-fiscal, o preço será mais baixo e acessível a todos e não só para os “ricos” (como diz a campanha do sim).

Não tenho armas em casa, e nem pretensão de ter, mas não quero dormir preocupado, esperando que o bandido entre na minha casa, já sabendo que estou desarmado, e sabendo também que não temos uma polícia preparada para nos proteger, e que o SUPERMAN, BATMAN, HE-MAN e outros super-heróis não existem.

Sou sim a favor da vida, a favor que as autoridades nos defenda e eduquem.

Arma mata, pedra mata, faca mata, lápis mata, droga mata...

Vamos desarmar a todos (todos mesmo), ai eu voto 2 (sim), ou é melhor deixar as coisas como estão.




E ninguém pode dizer que não sou a favor da vida.

“Quanto mais se mexe na merda,
mais a merda fedeDito popular.

10 comentários:

  1. Falou e disse tudo! Qualquer material na mão de um indivíduo mata qualque coisa na sua hora de irá e raiva! Não basta apenas campanhas idiotas e sem nenhum fundo racional, basta sim, defender aquilo que "EU" acho certo...Não o que a sociedade acredita que eu Vote ou Defenda! Hipócritas!
    É isso ae Ro! Vamos defender aquilo que acreditamos que sejá certo!

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  2. Concordo em número, gênero e grau. Se a campanha fosse desarmar realmente os bandidos eu votaria sim, mas com a segurança pública deficiênte como está, votarei não para defender um direito adquirido à vida e à segurança pessoal.

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  3. Eu sou a favor da vida.....
    beijos. bom dia

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  4. Também concordo!
    Abraço!

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  5. Concordo em gênero número e grau !

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  6. Olhe o que a Nossa Amada Igreja disse:


    Dia-a-Dia

    No Referendo “DIGA SIM À VIDA� - Nota da CNBB
    sexta: 21 de outubro de 2005


    NOTA “DIGA SIM À VIDA�


    CONCLAMA A
    VOTAR SIM NO REFERENDO


    DIGA SIM À VIDA


    NOTA


    a respeito do Referendo sobre a proibição do comércio de armas de fogo e munição





    Notícias de violência e morte invadem diariamente nossos lares através dos meios de comunicação social. O porte e o uso indiscriminado de armas de fogo transformam, muitas vezes, conflitos banais em tragédias. Conforme dados disponíveis, em um ano (2002), foram mortas 38.000 pessoas, em média 104 por dia. A cada 14 minutos é ceifada uma vida. O Brasil é o país com o maior índice de assassinatos por armas de fogo.




    Muitos pensam que a posse de uma arma é garantia de segurança e proteção. As estatísticas, porém, mostram que, numa situação de assalto, pessoas que usam armas de fogo têm maior probabilidade de serem assassinadas.


    Jesus proclama “bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus� (Mt 5,9). Ele mesmo não se defendeu ao ser preso e condenado à morte, mas disse a Pedro: “Guarda a espada na bainha! Pois todos que usam a espada pela espada morrerão� (Mt 26,52). Os cristãos, imitando o seu Senhor, buscam a paz desarmando a mente, o coração e as mãos.


    A Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2005, com o tema Solidariedade e Paz, incentivou as Igrejas no Brasil a se unirem na oração e na promoção da cultura de paz.


    Um gesto concreto sugerido pela Campanha é a participação no Referendo do próximo dia 23 de outubro, quando o povo é convocado a pronunciar-se sobre a proibição do comércio de armas de fogo e munição em todo o território nacional.


    Com o Referendo, somos chamados a contribuir ativamente na consolidação das instituições democráticas. Será uma ocasião histórica para o exercício da soberania popular através do voto.


    Como bispos da Igreja Católica e cidadãos, posicionamo-nos a favor da proibição do comércio de armas de fogo e munição. Conclamamos os cristãos e todas as pessoas de boa vontade a votar SIM neste Referendo.


    Proibir o comércio e o uso de armas é um passo decisivo, mas não suficiente. Somos contrários a todo e qualquer tipo de violência. Além da melhoria da Segurança Pública, é indispensável educar para a paz e a defesa da vida, através de práticas de não-violência ativa.


    Itaici, 15 de agosto de 2005

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  7. Sabe o que penso. Também vou votar não! Por todos os motivos que expôs.
    Bom fim de semana! Beijus

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  8. perdido na escuridão21/10/2005, 09:37

    AEE, gostei do texto. O conheci através do nba. Tb vou votar não no domingo e tb fiz um texto sobre o referendo.. dê uma passadinha lá. E chame esse Diego que vai votar SIM...

    Acho que ele tem uma visão muito sonhadora, romântica, poética que não funciona nos nossos dias reais e cruéis...

    Grande abraço e espero uma visitinha no blog.

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  9. perdido na escuridão21/10/2005, 09:37

    Ah.. Confundi o nome do cidadão. É denison e não Diego..

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  10. Olá Ronaldo, passei pra desejar um ótimo final de semana. Boa votação!
    Ah, tem um texto interessante de um amigo, gostaria que vc lesse, se pudesse. Bjs!
    CIDADÃO DE BEM
    Vou votar SIM no domingo, porque entendo que não preciso de arma em casa para defender minha família. Se os bandidos invadem até delegacia onde sabem que eles podem levar tiros, imagine na casa de qualquer cidadão armado ou não.
    Não fiz campanha desesperada em favor do SIM porque sei que o eleitorado roraimense não vai influenciar no resultado do referendo. Mesmo que toda a população roraimense deixasse de votar, no domingo, em nada iria alterar o curso da história.

    Posiciono-me em favor do SIM como maneira de protestar contra aqueles que tentam fazer as pessoas acreditarem que “cidadão de bem� precisa ter uma arma em casa, no carro ou na cintura como garantia de um direito individual e inalienável.

    Muitos defendem a arma como se uma pistola ou um revólver fosse seu símbolo fálico ou força de macheza. Como se ter o revólver fosse lhe dar “respeito�, “impor medo�, “poder� ou coisa parecida. Como se uma arma fosse seu direito individual de lhe dar algum poder, nem que seja sobre um ladrão de galinha.

    Ninguém fala sobre usar o voto como arma para cobrar dos governos locais e federais segurança pública e boa qualidade. Aliás, nenhum dos que conheço que defendem o NÃO têm coragem de ir a público criticar e dizer a verdade sobre a falta de insegurança permitida pelo governo local. Porque põe o rabinho entre as pernas com medo de se indispor com os governos. Nem para se insurgir contra governos corruptos teriam coragem.

    Preferem defender o uso da arma contra bandidos pé-de-chinelo. Porque os bandidos de gravata, os narcotraficantes, os assaltantes profissionais não querem saber quem está armado ou não. Um cidadão ter uma arma não irá fazer a diferença quando eles decidem agir.

    Quantos pais de família, cidadãos de bem ou pessoas que se voltaram contra a máfia de gravata ou do tráfico morreram com o revólver na gaveta do quarto de casa, no porta-luva do carro ou na cintura? Autoridades morreram ao lado de seus seguranças armados até os dentes.

    Queremos arma em casa para nos defender mesmo? Ou para ter a falsa sensação de que estamos seguros? Ou, no caso de muitos, para reforçar a macheza ou afrontar aqueles desarmados que os olharem com cara feia?

    Muitos defendem a arma porque acreditam piamente que um revólver é símbolo de segurança em casa. Mas essas pessoas não teriam coragem de escrever uma placa e fixá-la em frente de casa avisando: “AQUI NESTA CASA TEM UMA ARMA�.
    Um aviso deste funcionaria tal qual uma placa dizendo: “CUIDADO: CÃO BRAVO�, pois o alerta impõe medo somente nas visitas e amigos. Pois o bandido já entraria preparado para o cão bravo e a arma. Quantos bandidos não levaram ou mataram o cão e ainda furtaram a arma que o cidadão de bem tinha em casa?

    É compreensível que quem usa arma ou gosta de um bang-bang vote no NÃO. Só não dá para entender um cidadão que jamais precisou de um revólver - ou nem pensa em adquirir uma - achar que lhe estarão tirando um direito ou a chance de se defender.

    Cidadão de bem, as armas que você precisa para mudar sua vida são o VOTO e a EDUCAÇÃO. Só assim terá força suficiente para cobrar e pressionar os governos a garantir segurança, para que pais famílias não fiquem inseguros nem precisem pegar em armas. (Jessé Souza)

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